A resposta é que “a infiltração não escolhe em que andar ela vai ocorrer”!
Quando ela ocorre do primeiro andar para cima a reclamação do andar de baixo é imediata e as providências serão logo tomadas.
Mas quando é no térreo, quem vai reclamar? As minhocas?
Então ela fica infiltrando por anos a fio até que o aterro e as camadas de compactação começam a ceder…
Nesta ocasião é bem provável que já se perceba alguns sinais: rejuntes comprometidos; um som de vazio sob o piso; a água sumindo pelos rejuntes; umidade e fungos no lado externo das paredes; eventualmente algum cheiro desagradável…
Se com estes sinais não for tomada nenhuma providência para reparar, o próximo evento poderá ser o afundamento do piso.
As fotos acima são de um caso no interior de São Paulo num empreendimento Minha Casa Minha Vida, onde o piso cedeu e a construtora teve que refazer todo o banheiro novamente…
Custo deste pós-obra: com certeza mais de cem vezes o valor da impermeabilização durante a construção. Acrescente a isso o transtorno causado ao morador, o registro da reclamação junto ao órgão financiador…
Então a sugestão é que sigam o que a norma diz: áreas molhadas e molháveis “devem” ser impermeabilizadas!
E aí não importa o andar, se é residência unifamiliar ou multifamiliar, se é padrão normal ou alto padrão.
